Diagnóstico

Diagnóstico e características clínicas

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição complexa de desenvolvimento que envolve desafios persistentes de comunicação social, interesses restritos e comportamento repetitivo. Embora o autismo seja considerado um distúrbio vitalício, o grau de dificuldade de funcionamento devido a esses desafios varia entre os indivíduos com autismo.

Os primeiros sinais desse distúrbio podem ser percebidos pelos pais/cuidadores ou pediatras antes que a criança complete um ano de idade. No entanto, a necessidade de serviços e apoios torna-se normalmente mais visível quando a criança atinge os 2 ou 3 anos de idade. Em alguns casos, os problemas relacionados com o autismo podem ser ligeiros e não aparentes até a criança começar a escola, após o que os seus défices podem ser mais aparentes quando entre os seus colegas de sala.

Os déficits de comunicação social podem incluir1:

  • Diminuição do compartilhamento de interesses com outras pessoas.
  • Dificuldade em apreciar as próprias emoções e as dos outros.
  • Aversão a manter contato visual.
  • Falta de proficiência no uso de gestos não-verbais.
  • Discurso afetado ou roteirizado.
  • Interpretar ideias abstratas literalmente.
  • Dificuldade em fazer amigos ou mantê-los.

Interesses restritos e comportamentos repetitivos podem incluir1:

  • Inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com mudanças.
  • Estar excessivamente focado em assuntos de nicho, com exclusão de outros.
  • Esperar que outros estejam igualmente interessados ​​nesses assuntos.
  • Dificuldade em tolerar mudanças na rotina e novas experiências.
  • Hipersensibilidade sensorial, por exemplo, aversão a ruídos altos.
  • Movimentos estereotipados, como bater as mãos, balançar, girar.
  • Organizar as coisas, muitas vezes brinquedos, de uma maneira muito particular.

As preocupações dos pais/cuidadores/professores sobre o comportamento da criança devem levar a uma avaliação especializada por um pediatra do desenvolvimento, psicólogo pediátrico, neurologista infantil e/ou psiquiatra de crianças e adolescentes. Esta avaliação envolve entrevistar os pais/cuidadores, observar e interagir com a criança de forma estruturada e, por vezes, realizar testes adicionais para descartar outras condições. Em alguns casos ambíguos, o diagnóstico de autismo pode ser adiado, mas um diagnóstico precoce pode melhorar muito o funcionamento da criança, proporcionando à família acesso precoce a recursos de apoio na comunidade.

O primeiro passo é buscar uma avaliação. A maioria dos pais começa com o pediatra, que verifica os marcos do desenvolvimento.

(https://www.psychiatry.org/patients-families/autism)  

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