A AMA – Associação de Amigos do Autista iniciou suas atividades em 1983, como resultado da reunião de pais que perceberam que a deficiência mental que atingia seus filhos se caracterizava por particularidades que exigiam tratamentos especializados. O diagnóstico de autismo já existia desde 1943/1944, mas era de conhecimento muito restrito, mesmo entre psicólogos e psiquiatras, inclusive fora do Brasil.

A AMA  foi a primeira associação de apoio ao autismo no Brasil. Desde o início de suas atividades, a AMA enfrentou os desafios típicos de uma entidade sem fins lucrativos, notadamente o desafio financeiro. No caso da AMA, esse desafio era maior em função não apenas do estigma que caracteriza todo o espectro das doenças mentais, mas por se tratar de uma doença com diagnóstico recente, praticamente desconhecida.

O trabalho da AMA começou a ser mais conhecido em função de um comercial veiculado na televisão, em 1989, no qual o ator Antônio Fagundes apresentava a associação (vide link ao final do texto). Na época, a AMA era confundida com associações que tinham a mesma sigla, como a Associação de Amigos do Artista ou do Alpinista.

A AMA oferece atendimento 100% gratuito a aproximadamente 500 pessoas com autismo nos mais diferentes graus graças a dois importantes convênios com as Secretaria de Estado da Educação e da Saúde de São Paulo, mas esses convênios não cobrem todos os custos da associação, que incluem, além dos atendimentos diretos às pessoas com autismo, investimentos no Centro de Conhecimento, núcleo que fomenta e atualiza pesquisas na área do Autismo, com o objetivo de oferecer à sociedade as mais atuais informações sobre diagnósticos e tratamento que possam melhorar o dia-a-dia dos portadores da síndrome e também custos com a manutenção dos prédios ou investimento em equipamentos.

Assim, para se manter, a AMA precisa arrecadar recursos para fazer frente a uma série de gastos, que incluem também a compra de alimentos, manutenção de equipamentos e imóveis, além do investimento em programas de capacitação de funcionários e em sistemas de acompanhamento pedagógico de cada um de seus assistidos, desenvolvido pela própria AMA.

Nos seus 41 anos de atividade, além do esforço constante de se apresentar para a sociedade, sempre fez parte da Missão da AMA procurar expandir suas fontes de receita, que não inclui apenas a doações de particulares e o convênio com o poder público. O processo de expansão de fontes de receita inclui uma ação que merece e precisa ser mais conhecida.

Doação Via Nota Fiscal – Com o conceito de “Faça a diferença sem colocar a mão no bolso”, é possível doar à AMA parte do imposto cobrado na compra de produtos e serviços. Como se sabe, a Nota Fiscal Paulista devolve até 30% do valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) e também 30% do valor do ISS (Imposto sobre serviços de qualquer natureza, como academias, salões de beleza, escola, hotéis etc.).

A operação é muito simples: no site da Nota Fiscal Paulista (https://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/), o interessado deve criar uma conta, e, na aba ENTIDADES, clicar em doação de cupons, digitar o próprio CPF e confirmar a doação automática, selecionando a opção do CNPJ 52.802.295/0001-13 ou Sítio Nova Esperança.

Com essa ação, a AMA busca não apenas expandir suas fontes de receita, mas mostrar – e demonstrar com números – como a ideia da “Cidadania Fiscal”, da Nota Fiscal Paulista, pode ajudar a Associação a continuar prestando serviços.

Conheça a Prestação de Contas da AMA, através do link:
https://www.ama.org.br/site/voce-e-a-ama/prestacao-de-contas/

Comercial do Antonio Fagundes:
https://youtu.be/xUIK74BaFrI?si=id40Hp5rA8l-KwJ7

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